Descrição da imagem: logo do "Coletivo Sim, nos fodemos", onde aparece um desenho de uma pessoa estilizada em sua cadeira de rodas com outra pessoa sentada em seu colo. O desenho da pessoa na cadeira de rodas está na cor branca e de outra pessoa está na cor laranja. Abaixo está escrito: Sim, Nós Fodemos".
O que é?
O coletivo ”Yes, we fuck” é um movimento que, como em países da Europa, Espanha e Portugal dentre outros, traz à discussão o tema da sexualidade das pessoas com deficiência. Considera-se como princípio que a pessoa com deficiência não é assexuada, mesmo que a causa de sua deficiência atinja a produção dos hormônios ativadores da libido, ou do desempenho sexual. A necessidade do contato físico, do carinho e do prazer é algo inerente ao ser humano.
Quem participa?
Neste movimento, os protagonistas são todas as pessoas que lutam por seus direitos ao prazer, à reprodução, ao carinho. Pessoas que trabalham na área da psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional, sexologia e afins são benvindos para enriquecer as discussões e auxiliar no encontro de soluções para possíveis casos.
Como atua?
Há encontros mensais, onde são trazidos temas a serem trabalhados, todos referentes às pessoas com deficiência:
- Sensualidade
- Aceitação de seu próprio corpo
- Sexo apoiado
- Prostituição
- Devoteeísmo
- Homossexualidade/Diversidade de orientação sexual
- Discriminação quanto ao estereótipo do corpo
- Reprodução assistida ou não
- Acesso aos profissionais do sexo.
- Deficiência e sexualidade não é promiscuidade
Quais objetivos?
Já realizamos dois desses encontros, a partir dos quais algumas necessidades já ficaram claras:
É necessário:
- Mostrar à sociedade que a sexualidade é inerente à condição do ser humano e, não está diminuída na presença de diversidades funcionais (ou deficiências), que somos e temos necessidades e desejos como qualquer pessoa;
- Garantir por meio de políticas públicas inclusivas os direitos sexuais e reprodutivos às pessoas com deficiência, incluindo o sexo apoiado ou não;
- Garantir que toda pessoa com diversidade funcional (ou deficiência) tenha sua sexualidade reconhecida e passível de ser praticada;
- Conscientizar a sociedade de que temos direito ao sexo tanto quanto ao trabalho, à saúde, reabilitação ou à acessibilidade.
- É necessário instrumentalizar cuidadores e profissionais do sexo, em processos de capacitação, para que possam suprir essa necessidade em casos de deficiência severa;
- Descontruir mitos e crenças errôneas das demais pessoas quanto ao corpo das pessoas com deficiência. Sensibilizar e informar para que o preconceito seja minimizado. Todos os seres humanos são capazes de dar e receber prazer;
- Promover workshops, utilizar as mais diversas mídias sobre o tema diversidade funcional (deficiência) e sexualidade;
Informações:
https://www.facebook.com/We-Fuck-Brasil-1786974841573199/
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